O Comandante Michael “Sully” Sullivan (número de serviço 26582-72839-MS) é o Diretor de Comunicação Sênior do Office of Naval Intelligence. Ele foi um dos poucos sobreviventes da invasão de Circinius IV, pelo Covenant, em abril de 2526. Depois de se formar em uma Officer Candidate School, Sullivan se alistou na UNSC Navy e foi eventualmente transferido para a Office of Naval Intelligence’s Section One. Após a Guerra Humano-Covenant, Sullivan foi promovido para uma posição de liderança na Seção Dois, tornando-se Diretor de Comunicação Sênior da ONI.
Michael Sullivan nasceu em Emerald Cove, em 3 de setembro de 2510, sendo filho de Steven e Evelyn Sullivan. Michael cresceu sem seu pai, sabendo pouco sobre ele, exceto que ele era pesquisador de uma das divisões de inteligência da UNSC. Como resultado, Michael e seus dois irmãos mais novos foram criados pela mãe. Steven insistiu para que Michael fosse a uma escola militar, pois sentia que seu filho precisava aprender disciplina apropriada. Evelyn discordou, pois isso significaria mandar seu filho para longe de casa. No entanto, Michael se matriculou na Corbulo Academy of Military Science, em 2526, como cadete novato e designado para o esquadrão Hastati. Ele tinha o hábito de “morrer” em exercícios de combate. Apesar disso, nunca perdeu seu entusiasmo e se tornou amigo de Thomas Lasky, embora o resto do esquadrão fosse hostil ao perceber “Innie lover” (amor/compadecimento aos insurgentes).
Convencido de que o Office of Naval Intelligence escondia algo maior da humanidade, Sullivan hackeou as gravações de missão do pessoal da UNSC ostensivamente lutando contra insurgentes. Ele logo descobriu imagens de câmera de capacete de um Spartan – Fred-104 – em uma batalha de três vias entre o UNSC, os Insurgentes e o Covenant. Sullivan acreditava que o Spartan era um novo tipo de Orbital Drop Shock Trooper e se gabava de que o soldado pudesse decapitar um homem com as mãos nuas. As atividades de Sullivan foram interrompidas quando o terminal de comunicações de repente foi desligado, levando-o a acreditar que o ONI o pegara.
O apagão das comunicações foi realmente o resultado de uma ameaça muito mais séria. Naquela noite, Circinius IV foi atacado pelo Covenant. A companheira de quarto de Sullivan, Dimah Tchakova, foi morta enquanto os cadetes tentavam evacuar, e Sullivan foi pressionado para a defesa do planeta com os cadetes sobreviventes. À medida que a batalha na Academia Corbulo começou, o esquadrão Hastati recuou para o dormitório escondido no quarto de Lasky. Sullivan estava visivelmente chateado com a morte de Dimah. Sullivan tentou ativar o terminal de Lasky; Quando nada aconteceu, ele percebeu que as comunicações estavam offline.
Um Zealot Sangheili apareceu no corredor dormitório, entrando nos quartos onde os cadetes se escondiam um a um. Eles decidiram que tinham que sair, Chen se voluntariando para tomar a liderança. Enquanto eles correram por isso, Chen foi empalado pela Energy Sword do Zealot. O resto do esquadrão correu para o arsenal, fechando a porta atrás deles. Enquanto Lasky enviou um sinal de socorro, o resto do esquadrão tentou abrir o armário de armas, sem sucesso; Eventualmente, Vickers tentou arrombá-lo. O Sangheili começou a quebrar a porta, fazendo com que o esquadrão se escondesse. Vickers se separou escondido do outro lado da sala. À medida que o Sangheili se aproximava do resto da posição do esquadrão, Vickers, para dar ao esquadrão a chance de escapar, revelou sua localização ao Sangheili, sendo rapidamente baleado e morto pelo seu plasma rifle . O Sangheili voltou a atenção para o esquadrão, caminhando lentamente em direção a eles até o Spartan John-117 se esgueirar atrás dele e esfaqueá-lo no pescoço.
Enquanto se preparava para sair, Sullivan questionou por que John-117 veio a eles. John respondeu que eram os únicos sobreviventes; Sullivan assumiu a questão na escola, mas John o corrigiu, afirmando que eles eram os últimos no planeta. Enquanto esperava que o Master Chief voltasse, Sullivan começou a questionar o que estava acontecendo, referindo-se ao Chief como um “robô gigante” e questionando se ele poderia voltar. Quando Master Chief perguntou quem era o melhor atirador, Sullivan disse que era provavelmente o Chief. Quando saíram, o esquadrão viu seus cadetes e soldados mortos ao redor deles. Durante a fuga, Sullivan foi baleado na perna por um atirador Kig-Yar, que tentou matá-lo, mas John-117 salvou-o. Depois que Chyler e John mataram o Kig-Yar, Orenski levou Sullivan ao Warthog para escapar.
Em rota ao Pelicano, o Warthog do grupo foi atacado por um grupo de Kig-Yar e logo foram obrigados a parar. John administrou bioespuma à ferida de Sullivan para que ele pudesse andar. Chyler Silva também foi atingida, e o grupo a levou para um pequeno abrigo na floresta, enquanto John engajava um Mgalekgolo. Como eles estavam sem bioespuma, eles tentaram dar primeiros socorros à Silva, usando o conteúdo das balas táticas de treinamento encontradas no abrigo para aliviar a dor; No entanto, ela morreu pouco depois. Quando outro Hunter se aproximou, Sullivan, com pesar, disse a Lasky que ele teria que deixar Chyler para trás. Recuando através da floresta, acabaram por se cobrir numa vala. Lasky distraiu o Hunter, permitindo que John o matasse. Ao evacuarem no Pelican, Sullivan tomou nota de como eram jovens os Spartans Kelly-087 e Fred-104, enquanto estes olhavam e tiravam os capacetes; Ele perguntou quantos anos eles tinham, ao que Kelly apenas respondeu que tal informação era “classificada”.
Sullivan juntou-se mais tarde UNSC Navy depois de se formar em outra Escola de Candidatos Oficiais, onde a ONI atribuiu-lhe a Seção Um para colocar sua coletânea de informações, síntese de conhecimento e habilidades de criptografia para um bom uso. Após a Guerra Humano-Covenant, Sullivan mudou-se para uma posição de liderança na Seção Dois da ONI, tornando-se Diretor de Comunicação Sênior da ONI. Em 2558, ele contatou Benjamin Giraud – um repórter civil itinerante e contratado ocasional da ONI – com uma proposição: Giraud seria pago generosamente para realizar uma série de entrevistas sobre Master Chief, que havia salvado a vida de Sullivan há décadas. Depois de descobrir um documento de Elysium City, que afirmava que John morreu aos seis anos, Giraud contatou Sullivan para obter ajuda. Na verdade, o documento referia-se à morte do flash clone de John. A ONI estava tentando encobrir o uso de flash clones no programa SPARTAN-II e, em vez disso, plantou Giraud com fontes que alegavam que John havia se alistado na UNSC e se tornou um Spartan sem controvérsia por propósitos de propaganda. Quando Sullivan ouviu falar sobre o dilema de Giraud, ele culpou a falta de manutenção de registros das colonias externas, especialmente em um planeta que havia sido sofrido o processo de vitrificação. Giraud acreditava que a afirmação de Sullivan de que documentos em uma colônia vitrificada não seriam mantidos corretamente.
Depois que um amigo de Giraud provou que os pais de John estavam vivos, depois de 2524, uma vez mais contradizendo as fontes da ONI, ele contatou Sullivan de novo. Depois que Sullivan continuou a insistir que “os planetas vitrificados têm registros ruins”, ele perguntou se Giraud ainda queria manter o emprego. Giraud concordou em continuar o trabalho, e Sullivan criou uma entrevista entre Giraud e Jakob Walker; O último afirmou ser um veterano aposentado da UNSC Navy, que serviu com John, mas ele era realmente ator contratado pela ONI. Mais tarde, Giraud enfrentou Thomas Wu – um dos entrevistados fabricados pela ONI – e ele implicitamente revelou que ele estava mentindo. No entanto, a conversa teve lugar em Waypoint e Giraud acreditava que era provável que fosse marcado pela ONI. Pouco depois, Giraud foi chamado a sede da ONI, em Boston, por Sullivan, para uma reunião obrigatória. Sullivan inicialmente não deu nenhuma indicação de estar ciente da conversa de Giraud em Waypoint com Wu. Para a surpresa de Giraud, Sullivan programou uma entrevista exclusiva com o SCPO Franklin Mendez. Após a sessão, no entanto, Sullivan deu-lhe um prazo limite de 24 horas para entregar os arquivos brutos de sua história para a ONI. Isso deu a Giraud tempo para prosseguir ainda mais sua investigação não autorizada, levando-o a suspeitar que sua conversa tinha sido sinalizada. No voo, Giraud foi sedado por uma aeromoça da ITTA depois que ele ignorou seus pedidos para se sentar; Ele viu Walker no mesmo voo, longe de sua suposta residência permanente e agindo “fora do caráter”, levando Giraud a suspeitar que ele havia sido contratado pela ONI. Ao retornar para casa, Giraud descobriu que em seu COM Pad havia gravado uma conversa – enquanto ele estava sedado – entre agentes da ONI que o acompanhavam. Furioso com a falta de respeito da ONI para com ele, Giraud não enviou os arquivos para Sullivan e, em vez disso, os carregou on-line. Sullivan mais tarde deixou a Giraud uma mensagem, observando que ele perdeu o prazo. Embora Sullivan tenha informado que ele conseguiu convencer seus superiores a prorrogar o prazo, Giraud continuou a evitar suas chamadas.
Semanas depois, Sullivan estava participando de uma reunião entre a ONI e o Unified Earth Government Senate. A conferência foi interrompida quando uma rebelde conhecido pelo nome de código de “FERO” invadiu a tela principal da sala, permitindo que ela deixasse Benjamin revelar as ações nefastas da ONI para a UEG. Durante o anúncio de Ben, Sully enviou mensagens, exigindo que ele parasse. Ben recusou, respondendo que não podia mais ser parte da crueldade oculta da ONI e terminou dizendo “acabei”. Sully simplesmente respondeu, dizendo “Sim, você esta”. Giraud foi capturado em Barrier e preso na Midnight Facility, onde foi submetido a prisão solitária. Os superiores de Sullivan desejavam usar Giraud como um mensageiro de relações públicas da ONI e enviaram Sullivan para a instalação. Ao chegar a meia-noite e testemunhar o mal tratamento de Giraud, Sullivan ajustou os protocolos das instalações para garantir que Giraud fosse acalmado em sua cela com música em vez de gás de sedação e lhe forneceu materiais de escrita para sua própria diversão. Algum tempo depois, “FERO” – oficialmente a Comandante Maya Sankar, uma operativa da ONI encarregada de infiltrar-se em facções rebeldes – chegou a meia-noite e visitou Giraud em sua cela. No entanto, a insistência de Sullivan, Sankar saiu e encontrou-o em seu novo escritório em Midnight Facility. Os dois discutiram sobre o tratamento de Giraud, e Sullivan eventualmente advertiu Sankar para ficar longe de Giraud.
Pouco depois do anúncio público da suposta morte de Master Chief, em 27 de outubro de 2558, Sullivan enviou uma carta a almirante Serin Osman, oferecendo suas mais sinceras desculpas pelo erro cometido pelo secretário de imprensa da UNSC, a Lt. Penelope Boren, quando afirmou incorretamente que Master Chief havia sido declarado KIA em 27 de outubro de 2560, em vez de 2558. Respondendo ao “pedido” de Osman para uma explicação, Sullivan afirmou que o roteiro que foi “fornecido a tenente Boren foi a mensagem aprovada e correta”, que tinha sido anteriormente Revisado por Sullivan e “outros funcionários seniors”. Ele afirmou que Boren, “devido ao peso emocional do momento, era incapaz de manter o foco”, o que levou ela a fornecer a data incorreta durante o anúncio, que havia sido transmitido em toda a totalidade do espaço controlado por humanos. A carta seguiu afirmando que ela havia sido escolhida para entregar a notícia com base em projeções e avaliações de personalidade que indicavam que seu comportamento, entrega e aparência, a tornavam mais adequada à tarefa do que um membro mais sênior da equipe de Sullivan. Sullivan concluiu a carta declarando que Boren tinha sido imediatamente reatribuída a uma posição não pública no Industries Discourse Management Department, na remota colônia de mineração BXR-730 e ele repetiu suas “mais sinceras desculpas em relação a este incidente lamentável”.
Geralmente enérgico e alegre, Sullivan tendeu a ter um desempenho fraco nos exercícios de treinamento da Corbulo Academy. No entanto, não parecia ter uma pressão particular sobre o desempenho dele e, em vez disso, dedicou a maior parte de sua atenção e tempo livre para hackear transmissões classificadas no terminal do computador do dormitório. Ele não havia formado uma opinião clara sobre a UNSC, nem a moral da insurreição em curso, e afirmando que ele estava confiando em sua educação para obter uma melhor compreensão sobre as razões do por que eles estavam lutando. Quando entrevistado em 2526, ele afirmou que ele provavelmente não seria capaz de tirar uma vida; Como resultado, ele procurou seguir os passos de seu pai e se tornar um pesquisador da UNSC, em vez de servir em um papel orientado para o combate. Embora os outros cadetes tenham sido levemente aborrecidos por suas travessuras, ele não era tão impopular como Thomas Lasky, que era vocal em sua oposição das políticas da UNSC por motivos ideológicos. Após o ataque do Covenant, Sullivan começou a mostrar sinais de quebra, entrando em pânico sobre a morte de Dimah Tchakova e depois questionando se o Chief retornaria; No entanto, ele manteve seu senso de humor característico e manteve sua compostura ao longo da batalha.
Após a queda de Circinius IV, Sullivan manteve sua personalidade amigável e descontraída como uma fachada, mesmo mantendo seu apelido de “Sully” de seu tempo na Academia Corbulo. No entanto, testemunhar as mortes de seus amigos e colegas de classe nas mãos do Covenant quando a Academia Corbulo foi destruída tornou-o interiormente bastante duro e calculado. A racionalidade fria de Sullivan e a vontade de ir a qualquer extremo na Guerra do Covenant para parar seus adversários alienígenas enervaram seus superiores na UNSC Navy, mas chamaram a atenção do Office of Naval Intelligence, onde a natureza de seu eventual trabalho com a agência envolveu a mentira ao público sobre as ações não éticas da ONI, como o programa SPARTAN-II. Quando Benjamin Giraud insistiu para que ele continuasse a trabalhar no seu editorial do Master Chief, a personagem alegre de Sullivan escorregou momentaneamente e ele disse friamente a Benjamin que estava sem tempo, apenas para retornar imediatamente a sua pequena conversa leve. Durante a investigação de Giraud, Sullivan repetidamente demitiu suas preocupações sobre a suposta morte de John-117 em Eridanus II ao insistir em que “os planetas vitrificados pelo glassed tinham registros ruins”, embora implique mais tarde a agente Maya Sankar que sua afirmação foi de fato um aviso crítico sobre uma série de registros falsos que ONI tinha configurado para que Giraud encontrasse em Bliss.
Sullivan é retratado pelo ator Masam Holden, em Halo 4: Forward Unto Dawn. Já em Hunt the Truth, Jerry Trainor interpreta Sullivan.