Anarosa Carmelo foi uma piloto de teste para a Oros Trading Company. Depois de sua morte trágica, seu cérebro foi usado pelo Office of Naval Intelligence para criar a I.A. “inteligente” Isabel.
Nascida em torno de 2530 na colônia humana de Marte, Anarosa Carmelo viveu com seu irmão Michael, em uma casa branca simples na 7735 Killingham Street, em uma área residencial de Marte. Ela participou da Academia Preparatória Hyugens e depois da First Mars Technical, graduando-se ambas as instituições no percentual de nota noventa e nove. Ela obteve bolsas da Fundação Goodpasture para mestrado em biologia e astronavegação. Após sua graduação, Carmelo foi contratada pela Oros Trading Company e auto-selecionada dentro do programa piloto de teste com pesquisas sobre protocolos de colonização, um programa criado para treinar pilotos para encontros com sistemas inexplorados ou abandonados. A mãe e o pai de Carmelo morreram de causas naturais em cerca de 2553 e 2549, respectivamente. Indicada como candidata pelo UNSC Navy’s Office of Naval Intelligence, buscando sua permissão para usar seu cérebro para criar uma inteligência artificial “smart” após sua morte, os agentes da ONI falaram com ela duas vezes sobre isso, tanto que ela atrasou sua decisão nas duas vezes.
Em março de 2556, aos vinte e seis anos de idade, Carmelo morreu de hipotermia aguda quando entrou no cockpit de um shuttle de treinamento para preparar uma lista de verificação antes do vôo. Sete minutos na lista de verificação, o sistema de extinção de incêndio do ônibus espacial teve uma falha, enchendo o cockpit com aerossol D, matando Carmelo dentro de quinze segundos. Ainda com a esperança de usar seu cérebro para criar uma IA inteligente, a ONI despachou o agente Prauss e a I.A. smart Leo para sua casa logo após sua morte para obter o consentimento de seu irmão. Se o consentimento fosse obtido, o cérebro de Carmelo seria recuperado e preservado, caso contrário seu corpo seria enviado ao Wesley General Hospital. Depois de inicialmente recusar a proposta de Prauss, Michael decidiu falar em particular com Leo sobre a vida como uma I.A. Enquanto Leo admitiu que a IA criada a partir do cérebro de Carmelo não seria a mesma pessoa que ela era, nem Michael seria capaz de falar com a IA, Michael consentiu em permitir que sua irmã servisse como uma doadora. O cérebro de Carmelo seria usado para criar Isabel, uma I.A. Inteligente encarregada de gerenciar a logística em uma base de pesquisa do Comando Espacial das Nações Unidas na Instalação 00.