As Colônias Exteriores

Tiago Demertine, 17 de janeiro de 2017

As Colônias Exteriores (Outer Colonies) compreendem, dentro da Via Láctea, um aglomerado de todos os planetas colonizados pela humanidade que se encontram em posições distantes do centro planetário da humanidade (Planeta Terra, centros militares, centros agrícolas e centros de extrações minerais).

As Colônias Exteriores geralmente são interpretadas como os focos mais recentes da colonização humana, por se configurarem como as colônias mais novas alguma vez desenvolvidas pela humanidade.

Invasão Covenant às Colônias Exteriores

Até o ano de 2536, as Colônias Exteriores eram ocupadas com o mais extremo caos e desordem social do que todos os outros planetas no domínio da humanidade. Tais planetas eram marcados por intensos protestos violentos e depredações públicas, motivados por grupos separatistas contra o Governo Unificado da Terra. Estes movimentos, algumas vezes, realizavam atos terroristas e ou, possuíam milícias armadas para o combate direto com forças da UNSC e do UEG.

Tais conflitos começaram a desaparecer, a partir do ano 2536, com a chegada das primeiras frotas Covenant de combate no limite espacial das Colônias Exteriores. Apesar dos efetivos militares e campanhas contra os grupos extremistas, a UNSC não possuía frotas espaciais de combate nestas regiões. Com a pouca capacidade de combate espacial, as forças da UNSC, e também forças extremistas, nestes planetas foram destruídas pelo Covenant. Muitos dos planetas que compunham as Colônias Exteriores foram envidraçados pelo processo de Glassing dos Super Transportadores das frotas Covenant. Nenhuma nave de combate ou de suporte da UNSC que enfrentara outra de uma frota Covenant sobreviveu, neste período.

ueg_flagO primeiro planeta componente das colônias que sofreu o processo de Glassing foi Harvest. O Covenant obteve sucesso, pela primeira vez, na detecção de um planeta conquistado pela humanidade em 2525; Harvest foi visto pela primeira vez com um contato desastroso entre a uma nave cargueiro da Confederação de Comércio da Terra e uma pequena frota Covenant. Este evento ficou conhecido como “Small Skirmish”

Operação Trebuchet

arcadia-colonias-exterioresCom a expansão espacial dos domínios da humanidade, as populações das Colônias Exteriores começaram a notar em seus meios urbanos uma repentina autonomia e independência política da UEG. No início do século XXV, a impotência em controlar e administrar alguns planetas das colônias Exteriores, por parte da UEG foi sentida pelos colonos. As populações de alguns dos planetas mais afetados pela má gestão da UEG desenvolveram uma nova ideia de governo que, segundo seus apoiadores, seria mais vantajosa para o desenvolvimento das Colônias Exteriores. A luta pela chamada “Confederação dos Planetas Independentes” nasceu nas revoltadas comunidades das Colônias Exteriores e logo se tornou um movimento libertador, reconhecido pela maioria dos colonos. O movimento foi marcado pela ruptura parcial do sistema de governo da UEG em relação aos planetas mais afastados do domínio do espaço controlado pela humanidade.

Entre os conflitos, a colônia do planeta Far Isle destacou-se por suas iniciativas, que sempre eram ligadas a movimentos protestantistas, revoltas e bloqueios mercantis. Defronte a uma delicada situação colonial, a UNSC perdeu suas formas de controlar militarmente o planeta e também a influência sobre os colonos. Isso fez com que a UNSC tomasse como ameaça iminente o crescimento das colônias de Far Isle, de forma que estas foram categorizadas como terroristas e separatistas.

A rotulação proposital feita pela UNSC sobre a colônia resultou na aprovação pela UEG de uma operação militar desesperada para conter a influência separatista. O evento conhecido como “Código Bandersnatch” resultou no bombardeamento completo das colônias do planeta por frotas da UNSC, com a utilização de armamentos nucleares. Este código de iniciativa militar resultou no movimento conhecido como “Insurreição”.

O código de iniciativa militar também marcou o início da Operação Trebuchet. Esta operação deu início a uma onda de outros bombardeios, em vários planetas. Os insurgentes separatistas sofreram diversos ataques, derivados de várias diretrizes de ações diferentes. As principais formas de ataque da UNSC eram os bombardeios espaciais, onde os cruzadores na atmosfera disparavam ondas consecutivas de mísseis teleguiados a alvos na superfície dos planetas.

colonias-exterioresPeríodo Pós-Guerra

Após o fim da guerra Humano-Covenant, em 2553, as tensões entre a UEG e o grupo das Colônias Exteriores voltaram a ocorrer. Revelações marcaram a nova onda de rebeliões, que desta vez, teve maior número de apoiadores e repercussão. Informações sigilosas sobre a ONI e  UNSC foram violadas e chegaram ao conhecimento dos separatistas e da população geral. Assuntos militares muito particulares vieram ao conhecimento da população geral, como os sequestros realizados durante o programa SPARTAN II, e também o suposto ataque de John-117 à uma delegação da paz, no planta Biko.

Com base nestas informações, os grupos separatistas das Colônias Exteriores tiveram motivos suficientes para criticar o governo da UEG. Uma nova ideia de unificação planetária surgiu dentro das colônias; a chamada ‘Nova Aliança Colonial’ (New Colonial Alliance) foi vista para todos como uma forma transparente de adquirir a autonomia do governo da UEG.

Os eventos finais de Halo 5: Guardians mostram o desenvolvimento das ações de Cortana, comandando um assalto de Guardians por toda a galáxia. Um dos Guardians controlados por Cortana foi enviado à região das Colônias Exteriores. Esta região ficou desprotegida pela UNSC, após o início da movimentação de Guardians, todas as frotas principais da UNSC pela galáxia foram realocadas para um combate iminente contra Cortana.

Curiosidades

colonias-exteriores-2Apesar de não serem o palco da maioria dos conflitos no universo de Halo, as Colônias Exteriores representam uma extensão muito maior do que a metade do espaço controlado pela humanidade. Esta região é formada por 590 colônias habitadas, sendo estas de exploração ou de povoamento. Todas as colônias estão configuradas em: 36 planetas colônia (com várias colônias internas cada um) e duas estações espaciais; todo o complexo de colônias está comportado em 21 sistemas solares.

O programa SPARTAN II, desenvolvido pela Doutora; PhD. Catherine Halsey foi desenvolvido para o combate contra as tropas de insurreição das Colônias Exteriores. Os soldados deste programa foram treinados em situações combate típicos contra insurrecionistas. Após o início da guerra Humano-Covenant, as ações de combate dos separatistas das Colônias Exteriores foram cessadas pelo avanço Covenant do espaço controlado da humanidade. Todos os SPARTANS II e SPARTANS III foram realocados para o combate na guerra Humano-Covenant, e passaram a enfrentar inimigos de características diferenciadas. O programa SPARTAN IV foi o primeiro de sua linhagem a apresentar soldados que recebiam treinamento específico contra forças Covenant, e também armadura especialmente projetada para combates desta natureza

Classificação das Colônias Exteriores

 

 

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Fontes de Pesquisa

Halo Nation
Halo: Forward Unto Dawn
Halo: The Fall of Reach
Halo: The Cole Protocol (protocolo Cole)



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