Humanidade Antiga

Halo Project Brasil, 14 de setembro de 2016

A Humanidade Antiga refere-se a pré-histórica e tecnologicamente avançada civilização humana, que ergueu-se como uma das mais poderosas na Via Láctea a aproximadamente 150.000 anos a.C. Tendo desenvolvido sua viagem interestelar a mais de 1 milhão de anos atrás e colonizando planetas por todo o Braço de Órion, a civilização humana rivalizava os Forerunners em poder militar e político. O próprio Didact considerava os humanos como o segundo maior poder militar e o último desafio à influência Forerunner. Nesse tempo, membros da mais predominante espécie humana eram em média maiores, mais fortes e mais inteligentes que os humanos modernos. Essa civilização se aliou com os San’Shyuum e entrou em conflitos contra o Flood e os Forerunners, sofrendo uma derrota devastadora contra os últimos. Como consequência, uma regressão forçada a retornou para o estágio de caçadores-coletores, diminuindo sua inteligência, ficando confinados em seu planeta natal.

Origem

A Humanidade surgiu no planeta Erde-Tyrene (antigo nome para a Terra), também conhecido como Erda. Composta por várias espécies e sub-espécies, essa civilização alcançaria a viagem espacial por volta de 1.100.000 anos a.C., colonizando planetas na margem da galáxia; planetas esses que seriam os primeiros alvos do ataque dos Flood, 1 milhão de anos depois. Muito antes de encontrar os Forerunners, a humanidade passou por diversas eras de “apagões tecnológicos”, que resultou em populações espalhadas em diversos mundos e na perda da maior parte de seus registros, incluindo a informação de que Erde-Tyrene era seu planeta natal. Apenas séculos depois que a humanidade saberia seu planeta de origem, graças a um grupo de cientistas liderados por Yprin Yprikushma. Por volta de 150.000 a.C., a humanidade antiga moveu-se pelo Braço de Órion, possivelmente para fugir do controle Forerunner. Após recuperar-se de seus “apagões tecnológicos”, a humanidade transformou o antigo planeta Precursor, Charum Hakkor, em sua capital e formou uma aliança com os San’Shyuum para obter tecnologias mais avançadas. No seu auge, o avanço tecnológico da humanidade, combinado com seu entendimento das tecnologias dos Precursores, quase rivalizava os Forerunners.

Guerra

A Humanidade Antiga encontrou os Flood em aproximadamente 107.445 a.C. e entrou em guerra contra o parasita após descobrir sua verdadeira natureza. Após perder muitos planetas, a humanidade desesperadamente invadiu um setor Forerunner, embora, em alguns casos, estivessem apenas esterilizando mundos infestados. Os Forerunners responderam com força à essa agressão, e o conflito resultante duraria por mil anos.

40 anos antes das últimas batalhas na guerra Humano-Forerunner, uma expedição humana encontrou um antigo ser hibernando em um planeta na fronteira da galáxia. Sob ordens de Yprikushma, este ser, conhecido como o Primordial, foi colocado em uma cápsula de stasis e trasportado para Charum Hakkor. Os pesquisadores conseguiram encontrar uma maneira de se comunicar com a entidade, perguntando em vão sobre questões científicas e metafísicas. Em vez disso, o ser revelou verdades perturbadoras sobre a origem da humanidade. Alguns acreditam que isso causou uma desmoralização da cultura humana e contribuiu para acelerar sua derrota perante os Forerunners. Eles também perguntaram sobre o Flood, e as respostas que receberam foram tão perturbadoras que muitos pesquisadores se suicidaram.

Após certo ponto, o ataque Flood ao território humano cessou. O Flood não mais infectava humanos e em vez disso começou a regredir. Baseado nesse padrão, os Forerunners concluíram que a humanidade tinha descoberto uma cura para o Flood: de acordo com os registros Forerunner, os humanos sacrificaram um terço de sua população, implantando neles genes artificiais para destruir o Flood em nível genético. Na realidade, o Flood havia regredido por vontade própria após o sacrifício, iludindo tanto os Forerunners quanto os humanos. Nenhuma cura para o Flood existiu. Desgastados por lutarem em duas guerras ao mesmo tempo, os humanos foram levados a lutar em sua capital, Charum Hakkor. Após aguentarem um certo de 53 anos, eles foram finalmente derrotados pelo Didact. Antes da queda, alguns humanos sugeriram atrair o Flood para atacar os Forerunners, porém essa estratégia foi negada pelos líderes humanos, que preferiam a derrota à permitir o avanço do Flood.

Regressão e Consequências

Como punição por desafiar os Forerunners, quase toda a humanidade foi aniquilada e seus avanços tecnológicos foram extirpados. Ainda, os humanos sobreviventes foram submetidos à um processo de reversão de seu processo evolucionário, ao ponto que seus corpos voltaram a suas formas ancestrais e eventualmente perderam inteligência e força. Os sobreviventes foram exilados em Erde-Tyrene, onde eles eram supervisionados pela Librarian, apesar de que vários Forerunners queriam exterminar a humanidade. Em apenas mil anos, os humanos recuperaram várias de suas antigas formas e evoluíram novas, devido ao trabalho da Librarian, suas geas e outros fatores desconhecidos. Mais de 20 espécies humanas se recuperaram e formaram populações separadas na Terra. A vitória Forerunner foi desastrosa para a galáxia, pois os humanos destruíram todos os seus dados de pesquisa sobre o Flood, incluindo a suposta cura.

Bornstellar especulava que esse havia sido o último ato de vingança contra os Forerunners, deixando-os despreparados para lidar com a ameaça. Os últimos humanos em Charum Hakkor foram submetidos à análises e testes experimentais para descobrir a suposta imunidade ao Flood. Eventualmente, esses humanos foram compostos pelos Composers e arquivados, e seus restos seriam incessantemente vasculhados em busca da cura. A Librarian e o Didact descobriram que a humanidade nunca tinha desenvolvido uma cura. Como remanescentes dos Precursores, o Flood desejava punir os Forerunners por destruírem eles e garantir que a humanidade herdasse o Mantle. Quando os Forerunners atacaram os humanos por terem invadido seus mundos, o Flood previu que eles tentariam exterminar a humanidade. De sua própria vontade, o Flood abruptamente recuou do território humano, sabendo que os humanos se reagrupariam e assim, inconscientemente, enganariam os Forerunners, fazendo-os preservar a humanidade regredida, para ser usada em estudos para descobrir a suposta cura.

Redescoberta

Antes do século XXVI, praticamente todos os artefatos e registros da Humanidade Antiga havia sido perdida. Entretanto, por volta de 2550, após a Guerra Humano-Covenant, pequenas mas importantes descobertas começaram a relevar pistas sobre o poderoso passado humano. Em Heian, foram encontradas ruínas que lembravam uma grande variedade de estilos humanos, incluindo Greco-Romano, do Oriente Médio e Asiática Oriental, com sutis temas Forerunner. O Departamento de Estudos Xenoarqueológicos da Universidade de Edinburgh, considerou os elementos da arquitetura humana intrigantes, questionando se os construtores se inspiraram na arquitetura humana ou o inverso. Registros da Humanidade Antiga também começaram a ser encontrados. Em Onyx, um artefato chamado de “Relação Bornstellar” dava um testemunho da vida do Forerunner Bornstellar Nascido nas Estrelas de Duração Eterna, incluindo o conhecimento de que a humanidade já fora uma espécie Tier 1.

Esse relato foi complementado pelo testemunho dos restos de 343 Guilty Spark, que contou para cientistas da ONI sobre sua vida como o pré-histórico humano Chakas. Em Julho de 2557, o Master Chief encontrou uma personalidade arquivada da Librarian em Requiem. Ela revelou para o Spartan a antiga Guerra Humano-Forerunner, assim como a origem dos Prometheans: antigos humanos que haviam sido os primeiros “recrutas” do exército do Didact nos últimos anos da guerra contra o Flood. A Librarian revelou ainda que ela tem guiado a humanidade desde sua regressão, notavelmente instigando a evolução física de alguns humanos selecionados que cumpriam os requisitos genéticos do programa Spartan-II, assim como a criação das Armaduras e de IAs como a Cortana, em uma tentativa de preparar a humanidade. John mais tarde compartilharia essas informações com os comandantes da UNSC Infinity. Em algum momento, a UNSC descobriria ruínas da Humanidade Antiga com informações sobre um mundo morto e uma Nave destroçada cheia de materiais desconhecidos. Usando tecnologias recuperadas das duas descobertas, a armadura classe-HELLCAT seria criada.

Fisiologia

Embora a Humanidade Antiga tivesse uma grande variedade morfológica, o grupo étnico de Forthencho e sua tripulação da ponte eram muito similares aos modernos Homo Sapiens. Eles possuíam lábios finos ou grossos, cabelos lisos ou ondulados e uma face similar aos humanos atuais. Todos tinham pele parda ou negra. Como os humanos modernos. Os humanos antigos tinham tipos corporais diferentes: Forthencho era alto e musculoso enquanto Yprin Yprikushma era pequena e robusta. Apesar do avanço tecnológico e biológico de seus descendentes, os humanos antigos possuíam naturalmente mais massa muscular e força e eram em média bem mais inteligentes que os humanos modernos.

A Librariam, uma vez, disse que se não fosse seu encontro com o Flood, o plano genético da humanidade teria ultrapassado até o dos Forerunners. Após lutar contra o Didact por 53 anos, no fim da Guerra Humano-Forerunner, Forthencho havia adquirido notáveis rugas no rosto. Entretanto, ele ainda tinha a massa muscular de sua juventude. Humanos antigos também tinham expectativas de vida muito mais longas, com Forthencho tendo uma carreira militar de pelo menos mil anos. 343 Guilty Spark uma vez registrou que os Reclaimers tinham uma enfermidade física, uma “expectativa de vida truncada”. Ainda assim, o tempo de vida da Humanidade Antiga era facilmente superada pela dos Forerunners.

Cultura

Pouco se sabe da cultura humana dessa época. De acordo com o Ur-Didact, a humanidade acreditava serem os verdadeiros herdeiros do Mantle, algo que os Forerunners consideravam heresia. Ironicamente, os Precursores realmente queriam que a humanidade herdasse o Mantle. Humanos Antigos eram supostamente cruéis com outras espécies. Chakas, examinando as memórias de seus ancestrais em seu geas, descobriu que eles acreditavam em “criar muitas almas” e expandir sua população conquistando novos mundos. Após séculos de guerra contra os Forerunners e o Flood, a sociedade humana havia se tornado militarizada: Alguns cargos militares também eram políticos, tinham grande poder de decisão e, durante o cerco de Charum Hakkor, até crianças eram organizadas em guardas defensivas.

Oficiais de frotas da antiga humanidade tinham marcas faciais brancas e cabelo longo. A tripulação vestia armaduras que se ajustavam ao formato do corpo, sem adereços ou algo que demostrasse patente, embora uniformes cerimoniais existissem. Alguns humanos acreditavam em uma religião politeística, incluindo o Lorde dos Almirantes. O Didact notou que a humanidade tinha tendencia à adorar objetos inanimados, incluindo artefatos Precursores. Além disso, os humanos acreditavam nos ensinamentos do Daowa-maadthu, um conceito a respeito do movimento e arrastar do universo sobre um indivíduo. Os humanos e os San’Shyuum preferiam os Pheru como animais de estimação, originários do planeta Faun Hakkor.

Tecnologia

Nas décadas anteriores ao desmantelamento de sua civilização, os humanos estavam no mesmo nível tecnológicos dos Forerunners em diversas áreas. Grande parte disso foi graças a Yprin Yprikushma, que encorajou o estudo e engenharia reversa de tecnologias Forerunners. Apesar disso, as conquistas tecnológicas Forerunners ainda superava a humana em várias áreas, como engenharia em mega-escala e slipspace. Por exemplo, os humanos não conseguiam construir algo do tamanho de um Halo, e os Forerunners usavam seu conhecimento superior sobre o espaço-tempo para retardar as viagens interestelares da humanidade e prejudicar seus canais no slipspace.

Os Humanos dessa época utilizavam IAs conhecidas como Servidores. Essas inteligências robóticas ajudavam os cientistas na engenharia-reversa das tecnologias Forerunners durante a Guerra, quase acabando com a diferença tecnológica das duas civilizações. Em Charum Hakkor, os humanos construíram vastas construções utilizando as estruturas Precursoras como suporte; cidades se alongavam até arcos orbitais. Além disso, eles construíram torres de energia e plataformas defensivas operando em órbita geoestacionária e equigravitação, ligados por filamentos Precursores inquebráveis. Muitos planetas humanos eram envolvidos com vastas redes de estradas. Humanos e Forerunners tinham tecnologias similares, incluindo armadura de batalha avançada e armas de energia, como Rifles de Partícula. Em certo momento, a humanidade e os San’Shyuum haviam desenvolvido uma tecnologia ofensiva que os guerreiros do Didact não tinham defesa efetiva, o que os ajudou a compensar contra os números do Exército Forerunner. Naves de guerra humanas podiam emitir feixes de energia de alta intensidade capazes de destruir naves Forerunner e esterilizar planetas infestados com o Flood.

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Fontes:

HaloPedia

 



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