Sistema Sigma Octanus

Tiago Demertine, 30 de julho de 2016

sigma octantis-batalhaespacialSigma Octanus é um sistema planetário no setor Fleetcom três. O sistema é formado por quatro planetas que orbitam uma estrela binária. O sistema abriga o planeta Sigma Octanus IV, que chegou a abrigar uma colônia de cerca de 17 milhões de pessoas.

O planeta Sigma Octanus IV é o único em seu sistema capaz de suportar vida, porém a colônia do planeta foi destruída durante a guerra Humano-Covenant, na batalha de Sigma Octanus.

Planeta Sigma Octanus

sigma octanus batalhaUm meteoro foi lançado propositalmente no planeta contendo um grande artefato Forerunner. O corpo celeste foi lançado pelos próprios criadores da tecnologia que ele continha; o objetivo era esconder a tecnologia Forerunner dentro da superfície do planeta Sigma. O meteoro que atingiu a superfície do planeta em 57.448 a.C. foi descoberto pela humanidade aproximadamente 60.000 anos depois. Após alguns anos de pesquisa e observação científica, o objeto foi posto em exposição pública no Museu de história natural Côte d’Azur

O Covenant posteriormente invadiu o planeta e saqueou o artefato durante o conflito. A invasão ao planeta foi visivelmente uma distração arquitetada pelo Covenant para que este tomasse posse do material Forerunner. Após os conflitos e o saque do artefato, a frota Covenant, comandada pelo cruzador CAS, Breath of Annihilation destruiu grande parte da superfície do planeta com um processo de Glassing. As maiores cidades da colônia do planeta; Caracas, Huiren, Sulma e Enfield foram terrivelmente abaladas pela ação destrutiva do Glassing, que levou o planeta a falência colonial e a inviabilidade para que se fixassem lá novas colônias.

O Artefato de Sigma Octanus

Alguns sistemas solares possuem muitos planetas que abrigam a tecnologia Forerunner. Muitos destes planetas comportam mais de um artefato tecnológico. Contudo, o sistema Sigma Octanus só possui, em toda a sua extensão, um único planeta que comporta apenas um artefato Forerunner. O artefato de Sigma Octanus IV  continha uma carta estelar, incorporada às coordenadas do sistema Soell, onde se encontra a Instalação 04. Curiosamente, a carta solar continha as informações de combate e organização militar, possivelmente associados a procedimentos militares que envolvem a Instalação 04 e seu quadrante.

Setor Fleetcom de Sigma Octanus

UNSC Fleet Comand, também conhecido como UNSC Fleetcom, compreende um perímetro espacial que forma um quadrante. Cada quadrante Fleetcom é defendido por uma frota da UNSC, sendo que os quadrantes que possuem planetas mais importantes são assistidos por frotas de defesa maiores. Cada frota de defesa e também cada quadrante são administrados por um oficial graduado da UNSC. O período de administração é irregular, mas após alguns anos há uma rotação administrativa em cada quadrante

Aspectos Físicos , Topografia e Localizações

sigma octanus planetaO planeta, de modo geral, possui uma atmosfera quente e úmida, de forma que este passa a maior parte do ano com altas temperaturas. O planeta era conhecido como referência em zonas agrícolas, pelos seus famosos e gigantescos campos de arroz que superavam até mesmos os do planeta Harvest. A maior parte do planeta é coberta por densas florestas, que são muito similares as florestas tropicais encontradas na América do Sul. A geologia do planeta foi severamente modificada após a queda do asteroide que continha tecnologia Forerunner. A floresta também está localizada sobe o local da queda do meteorito.

É possível compreender que as únicas regiões do planeta que não estão tomadas por grandes florestas são áreas que comportam pequenos mares e áreas que possuem cidades (áreas que foram desmatadas para desenvolvimento colonial).

As cidades mais importantes da colônia do planeta são: Caracas, Enfield, Huiren, Silma e Côte d’Azur. O museu de história natural da cidade de Côte d’Azur também ficou muito conhecido por expor o artefato Forerunner encontrado no planeta. Este foi um dos poucos artefatos encontrados posto em exposição em planetas da humanidade por toda a galáxia.

Batalha de Sigma Octanus

A batalha de Sigma Octanus ocorreu durante a guerra Humano-Covenant, em 2552

Batalha Espacial de Sigma Octanus

sigma octanus batalhaEm 17 de Julho de 2552, o Oficial Júnior da UNSC, Willian Lovell (tripulante da Pillar of Autumm) registrou uma grande anomalia gravitacional no espaço slipstream. O oficial concluiu que a anomalia não poderia ser algum tipo de nave de combate Covenant, em Função de seu grande tamanho e influência gravitacional. Lovell rotulou o causador da anomalia como um grande asteroide e, por fim, enviou um relatório à UNSC sobre sua análise.

No entanto, no setor de Fleetcom três, localizado no sistema Sigma Octanus, o almirante Jacob Keyes, comandante do Destroyer UNSC Iroquois percebeu que a anomalia no espaço slipstream era na verdade um grande aglomerado de naves de combate Covenant. As naves Covenant compunham uma frota de combate completa. A deformação slipstream foi causada devido ao fato de que os cruzadores Covenant estavam viajando em formação de combate cerrada. Os pequenos grupamentos de naves destorciam e curvavam o espaço slipstream de tal forma que causaram uma ilusão nos radares da UNSC, e foram confundidos com um corpo celeste. A primeira análise da frota de Keyes constatou que quatro grandes fragatas Covenant estavam causando a alteração. Assim que a frota Covenant saiu da viagem Slipspace, ficou visível que as naves da frota Covenant superavam a frota de Keyes em força de combate. A frota na realidade era composta por um Light Destroyer, classe RPV, duas fragatas de combate médias e também quatro Heavy Destroyers, classe DDS (Supertransportador – Supercarrier) além de diversas outras naves.

A pesar da visual desvantagem entre a frota da UNSC para com a frota Covenant, Keyes decidiu entrar em combate. Keyes definiu uma rota de colisão com seu Destroyer Iroquois para um dos supertransportadores Covenant. O Iroquois também disparou propositalmente uma ogiva nuclear em direção aos Light Destroyers Covenant, responsáveis pela escolta da frota Covenant. Como Iroquois era a principal ameaça aparente para a frota Covenant, os Light Destroyers foram destruídos pela explosão nuclear, já que não concentraram seu fogo em deter as ogivas. No último instante, Iroquois conseguiu desviar sua rota de colisão com o supertransportador, fazendo uso de seus propulsores de emergência. Infelizmente, o Destroyer Covenant não se moveu, mesmo com a aparente colisão, oque resultou em uma grande abertura na parte frontal inferior do casco da nave Covenant. E também uma desestabilização grave nos escudos frontais da Iroquois juntamente com as pequenas avarias na parte superior do casco. O restante da Frota Covenant bateu em retirada e não tentou outra ofensiva contra a frota da UNSC.

sigma octanus batalha espacialUm desvio acidental do supertransportador danificado durante a fuga expôs a parte frontal de seu casco. O erro foi notados pelas naves da frota de Keys, que aproveitaram a oportunidade e precisaram o foco de dano na nave inimiga para mandar uma leva de mísseis. Em alguns instantes, os mísseis da frota da UNSC  atingiram a região vulnerável do Destroyer Covenant e o destruíram completamente.

A frota Covenant manteve fuga, já fora de alcance para combate. Keyes  recordou-se de que a explosão da ogiva lançada causou uma desestabilização nos escudos das naves da frota Covenant, que estavam dentro do raio da onda de dissipação. Neste momento, Keyes movimentou uma nova manobra de combate a fim de destruir completamente a frota inimiga.

Utilizando uma manobra-estilingue, Keyes manobrou rapidamente sua frota pelo planeta Sigma Octanus IV, contornando o planeta de forma que as duas frotas voltaram a entrar em alcance efetivo de combate, porém, em outro lugar da orbita do planeta. Felizmente, a manobra das naves da frota de Keyes não foram percebidas pela frota Covenant. Assim que as duas frotas se reencontraram, as naves de Keyes lançaram suas últimas baterias de mísseis restantes contra as naves inimigas, ainda sem escudos de defesa. Esta última ofensiva da UNSC desmantelou a frota Covenant permanentemente. As baterias de mísseis e também munições MAC lançadas destruíram todas as naves da frota, exceto uma. Um supertransportador conseguiu escapar do ataque, mas este sofreu graves danos. A frota da UNSC não conseguiu organizar uma nova bateria de ataque, já que a munição e os mísseis haviam sido esgotados. O supertransportador conseguiu realizar um salto Slipspace de emergência e fugiu do combate. Antes de fugir do combate, o supertransportador teve a chance de lançar ao planeta 34 dropships coletivos e também uma pequena nave de suporte e escolta. Desta forma, mesmo dizimada, a frota Covenant conseguiu infiltrar um efetivo de combate significante no planeta para continuar o combate.

Batalha no Planeta Sigma Octanus IV

As forças infiltradas Covenant aterrizaram no planeta logo após a fuga do supertransportador. Estas caíram em uma colonia humana do planeta, chamada Côte d’Azur. O general Kits foi designado pela UNSC para defender a cidade e neutralizar as forças inimigas. Com um efetivo de 1600 marines e também um pequeno grupo de ODSTs, Kits delimitou algumas posições que considerou estratégicas na cidade e iniciou uma organização de combate. Ele decidiu designar a força de apoio ODST apenas como um grupo de suporte em reconhecimento e inteligencia, enquanto os grupos de marines seriam responsáveis por ações de assalto e combate.

As forças da UNSC estabeleceram na cidade uma sede, (Alfa BASE) e uma base avançada (Fire base Bravo); ambas as bases eram provisórias. Os soldados foram forçados a operar com pouco apoio de inteligência. Scans de satélite foram inutilizados pela neblina da floresta que circundava a cidade de Côte. Infelizmente, a neblina impediu que a UNSC visualizasse uma concentração de tropas Covenant no interior da floresta. Devida à necessidade de reconhecimento local, o tenente McCasky reuniu um pelotão para reconhecer o território da floresta. O pelotão faria um reconhecimento total na região, em uma área de 13 Km x 24 Km (a região era uma grid área, local específico que foi reconhecido). Em certo ponto, ao decorrer da operação, o pelotão da UNSC se deparou com a concentração de tropas Covenant escondida na floresta. O grupo de ataque Covenant que chegara ao planeta contava com uma unidade de combate até então não identificados pelo conselho de segurança da UNSC. Este foi o primeiro combate entre o Covenant e a UNSC que contou com a atuação de Hunters. Pelo fato de o pelotão de reconhecimento não ter conhecimento e experiência efetiva contra Hunter, além de não ter armamentos  adequados para o combate, este foi  praticamente destruído, com graves baixas de combate.

Um pequeno número de soldados conseguiu escapar do ataque inimigo. Os soldados sobreviventes formaram um fireteam provisório e tentaram voltar à base avançada (Fire Base). Chegando lá, os sobreviventes constataram que a base havia sido atacada por outra leva de combate Covenant. Os sobreviventes do local haviam sidos sistematicamente caçados e posteriormente abatidos. Decididos, os membros do fireteam rumaram para a base principal (Alfa Base) para obter maior suporte e sair da área de combate. Chegando à base Alfa, o fireteam percebeu que esta também havia sido atacada. Tempo suficiente havia passado e sem comunicação com qualquer força aliada, o fireteam se viu perdido em um território eminentemente dominado pelo inimigo. Os membros do fireteam conseguiram salvar apenas alguns soldados sobreviventes do ataque a Base Alfa. Ao final dos ataques terrestres, as bases provisórias da UNSC haviam sido destruídas e apenas 14 soldados estavam vivos na superfície do planeta. O general Kits também foi abatido durante o combate. O comando de operações de solo foi passado para o Cabo Harland, que possuía a maior patente entre os aliados sobreviventes.

Assalto de Spartans II

sigma4Com o evidente fracasso das forças de combate enviadas, a UNSC decidiu organizar uma nova missão. A equipe de Spartans II (005, 058, 104 e 117) Blue Team foi enviada ao planeta com o objetivo de se infiltrar na Base Alfa destruída. A ONI também acrescentou posteriormente na operação a participação de duas outras equipes de Spartans II, o Red Team e também o Green Team.

O Spartan 117 (Master Chief) foi escalado como líder das equipes de Spartans. A equipe foi deixada na superfície do planeta por dropships Pelicans. Logo em seguida a aterrizagem, Chief dividiu todos os Spartans que formavam o grupo em suas respectivas equipes, cada uma com quatro integrantes. Assim Chief assumiu o comando do Blue Team e designou as outras duas equipes para seus respectivos objetivos. O Blue Team saiu da selva em direção ao centro da cidade de Côte d’Azur. Nos subúrbios, o Blue Team percebeu uma grande atividade inimiga  que se encontrava no centro da cidade. Com objetivo de evitar conflitos e o perigo, a equipe decidiu chegar ao centro da cidade através dos sistemas de esgoto e tubulações de saneamento, que se localizam no subsolo.

Durante o percurso no subsolo, os membros do Blue Team encontraram uma nova espécie Covenant, também não catalogada como os Hunters. Uma equipe de Huragok foi avistada pelo Blue Team logo abaixo do Museu de História Natural de Côte d’Azur. Os Huragok estavam estudando a energia emitida pelo objeto Forerunner em exposição no museu. O Blue Team descobriu que as informações coletadas pela equipe Huragok estavam sendo digitalizadas e enviadas para uma nave Covenant na órbita do planeta. Decididos, os integrantes do Spartans iniciaram um enorme tiroteio. A equipe de Huragok não possuía armas para o combate, mas fazendo a escolta destes havia dois Hunters. O combate foi dificilmente vencido pelos Spartans. O Spartan James-005 foi ferido durante o tiroteio, mas conseguiu seguir com sua posição em sua equipe. Com o cadáver de um Huragok morto, os Spartans encontraram um material supostamente usado para captar as ondas de energia do artefato Forerunner.

As outras equipes de Spartans conseguiram resgatar os soldados sobreviventes do planeta. Um ponto de encontro foi marcado para o reagrupamento das três equipes de Spartans. Após isso, estes se dirigiram a base Alfa e plantaram uma bomba nuclear Havok em seu interior. Após o sucesso da operação, os Spartans e os sobreviventes foram extraídos do planeta e a arma nuclear foi detonada. A detonação foi grande o suficiente para destruir toda a cidade de Côte d’Azur e também toda a atividade Covenant presente na superfície do planeta.

Segunda Batalha Espacial de Sigma Octanus

sigma3Com o fim da batalha na superfície de Sigma Octanus IV, a UNSC decidiu fortificar a frota Fleetcom do setor três (sistema Sigma), com a finalidade de obter maior eficiência em um possível ataque futuro. Reforços foram enviados à frota Fleetcom do comandante Keyes.

O almirante Stanford foi enviado com toda a sua frota e sua nave principal, o cruzador classe maraton ‘Leviatan’. Além da frota do Almirante Stanford, algumas outras fragatas foram enviadas, totalizando um efetivo de 48 naves de combate. As naves da UNSC se posicionaram em uma formação muito estreita, conhecida como “tabuleiro de xadrez”. Após o preparo da formação, uma frota Covenant foi detectada se aproximando na extremidade do sistema Sigma Octanus.

Devido à distância em que a frota Covenant se encontrava, a única arma possível para ser utilizada pela UNSC contra o inimigo era a munição MAC. A formação de combate da frota Fleetcom permitiu o disparo simultâneo de todos os canhões da UNSC. Contudo, o disparo maciço de canhões MAC não foi capaz de destruir a frota Covenant. A formação apertada das fragatas impedia manobras e restringia severamente a locomoção. O problema de locomoção foi percebido pela frota Covenant, que lançou uma bateria de mísseis de plasma contra as fragatas da UNSC.

O início do combate, aparentemente favorável a UNSC, foi rapidamente abalado pelos mísseis Covenant. Em pouco tempo, a situação de combate se transformou drasticamente. A frota da UNSC incumbira-se de graves danos em inúmeras de suas fragatas. Após o ataque de mísseis do Covenant, as frotas se posicionaram mais próximas entre si, o que atingiu o alcance de mais armamentos diferentes. O ataque de canhões de plasma Covenant causavam danos irreparáveis às fragatas da UNSC. Após uma análise, foi constatado que a fragata de suporte e reparos, UNSC Cradle não poderia mais ser utilizada, pois não tinha a capacidade de reparar a maioria dos danos causados. Por este motivo, a fragata Cradle se dirigiu à frente da frota e se posicionou horizontalmente a esta, de forma que se tornou um escudo sacrifical, com o objetivo de retardar a destruição causada pelo Covenant.

sigam2A fragata Cradle foi destruída e toda a sua tripulação morreu. Porém, esta absorveu muitos disparos de plasma e mísseis da frota Covenant, o que possibilitou que os cruzadores da UNSC carregassem mais uma vez seus canhões MAC. Apenas oito naves Covenant se encontravam em perfeito estado após a segunda leva de disparos MAC, incluindo os supertransportadores que comandavam a frota. Após os disparos, a frota da UNSC desfizeram sua posição e contornaram a frota Covenant. A dispersão da frota fez com que o Covenant perdesse seu foco de ataque. Assim, as naves que ainda estavam em boas condições lançaram simultaneamente dezenas de grupos de ataque Seraph. O contorno à frota Covenant resultou em um cerco com combates de fragatas e destroyers individuais. O destroyer Iroquois detectou uma pequena fragata Covenant abaixo da zona de combate. Esta fragata estava em órbita no planeta Sigma Octanus IV e era responsável por receber dados de inteligência coletados na superfície do planeta. O Iroquois tentou destruir a fragata com uma bateria de mísseis. A tentativa fracassou pois a fragata estava equipada com um escudo de deflexão, que desestabilizava os mísseis enviados e os inibia. Percebendo que munições teleguiadas não atingiriam a fragata, o Iroquois disparou uma munição MAC contra esta, que foi o suficiente para abalar seu escudo e interromper um processo de varredura de dados da superfície do planeta. Esta fragata Covenant não era equipada para combate, então, deixou a órbita do planeta e fugiu do sistema Sigma.

sigma5A frota Covenant que chegara ao sistema para combate não conseguiu destruir a resistência da frota Fleetcom. Ao final do combate, toda a frota Covenant foi destruída pelo cerco criado pela UNSC. Muitas fragatas foram perdidas, mas o Covenant não conseguiu se livrar da situação de cerco, o que acarretou na temporal destruição da frota. Apenas uma fragata de inteligência Covenant conseguiu escapar do combate, esta foi envolvida no conflito pelo destroyer Iroquois mas não foi imobilizada, o que resultou em sua fuga de emergência do sistema.

Período Pós-Guerra

A frota Fleetcom do setor de Sigma Octanus não conseguiu detectar a fragata de inteligência Covenant que fugira do sistema. A ONI acredita que a fragata coletou informações que levara o Covenant a descobrir um novo anel de Halo e também da localização do planeta Reach. A real descoberta de um novo anel de Halo pelo Covenant fez com que este cessasse suas atividades de destruição à planetas pertencentes à espécie humana. Isto ocorreu após a destruição de Reach e neste momento, o Covenant iniciara a “Grande Jornada”, ação que não poderia ser interrompida por outra ação de guerra sacra.

O excesso de destruição causada pelos combates na órbita exterior do planeta Sigma Octanus IV deixaram uma enorme quantidade de destroços. Os destroços foram varridos por equipes da UNSC, conhecidas como HAZMAT (Hazardous Materials), responsável pela segurança do espaço de navegação espacial. Porém, mesmo com o esforço de limpeza da região de voo espacial, muitos micro-destroços permaneceram em órbita, o que coloca em risco o trânsito de naves colônia e também naves de transporte. Para evitar qualquer acidente desta natureza, a órbita do planeta foi interditada por uma década.

A colonização do planeta não foi retomada, pois esta se tornou inviável após a poluição da órbita com destroços. O planeta foi evacuado antes dos conflitos em terra, e este não voltou a receber mais populações. As cidades da colônia foram abandonadas após o combate.

Cronologia de Combate (Horário Militar)

  • 0000 Horas: Oficial Júnior Willian Lovel, tripulante do UNSC Archimedes (Remote Scanning Outpost) reporta uma anomalia no tecido Slipstream que se locomove pelo quadrante Fleetcom três.
  • 0300 Horas: O UNSC Iroquois inicia uma patrulha no quadrante. O oficial no comando, capitão Jacob Keyes percebe a anomalia no tecido Slipstream em seu setor Fleetcom. Uma armada de combate Covenant é encontrada neste setor.
  • 0320 Horas: A frota de combate Covenant entra no sistema Sigma Octanus.
  • 0330 Horas: A UNSC Iroquois lidera a destruição de naves que compõe a armada Covenant. Todas as naves são destruídas, com excessão de uma. O supertransportador sobrevivente envia forças de ataque ao planeta Sigma Octanus IV.
  • 0345 Horas: Forças Covenant infiltradas no planeta invadem a cidade de Côte d’Azur.
  • 0500 Horas: Reforços da UNSC são enviados à frota Fleetcom Três. A frota do almirante Stanford lidera a diretiva de reforços.
  • 0600 Horas: Forças Covenant emboscam as duas bases de operação da UNSC na cidade de Côte d’Azur. Todo o efetivo de combate da UNSC no planeta foi destruído. Apenas 14 soldados sobreviveram aos ataques.
  • 0625 Horas: Uma nova frota Covenant é avistada se aproximando do sistema Sigma.
  • 0650 Horas: Uma equipe de Spartans II chega à superfície do planeta Sigma Octanus IV.
  • 0900 Horas: Spartans II assumem o comando tático das operações no planeta.
  • 1080 Horas: Spartans II e marines realizam contra ataques ao Covenant em Côte d’Azur.
  • 2010 Horas: Spartans II armam uma arma nuclear tática, tipo HAVOK na Base Alfa destruída.
  • 2039 Horas: Spartans II e marines são extraídos da superfície do planeta. A bomba HAVOK é detonada na Base Alfa. Toda a atividade Covenant na superfície do planeta é destruída.
  • 2120 Horas: Formação “tabuleiro de xadrez” é arquitetada pela frota Fleetcom três. Início do segundo combate espacial do sistema Sigma.
  • 2130 Horas: Estação de reparo, UNSC Cradle é destruída no combate
  • 2630 Horas: Todas as forças de combate Covenant foram destruídas. A frota Fleetcom três decretou vitória de combate.

18 de Julho, 2552; 2630 Horas: término do conflito

Curiosidades

O desenvolvimento do sistema Sigma Octanus do universo de Halo foi marcado fortemente por muitas aspectos verídicos, transportados pela Bungie para dentro da Halo.

Sistema Sigma Octantis

estrela octantisEmbora não haja de fato nenhuma estrela real com a designação “Sigma Octanus”, há uma estrela chamada “Sigma Octantis”; uma ligeira mudança de ortografia. A estrela está localizada a cerca de 270 anos luz do Sol. A pesar de possuir outro nome na realidade, a estrela pode ter sido usada como inspiração para criadores da Bungie durante a criação do sistema.

Podemos compreender que esta estrela foi usada como inspiração para a Bungie; porém, é possível afirmar que tal estrela não foi espelhada pela Bungie no processo de criação do sistema. O sistema Sigma do universo de Halo possui algumas diferenças em relação ao sistema Sigma real.

A estrela de Octantis é classificada oficialmente como F0 III tipo gigante, em vez de estrela binária do sistema Octanus. Além disso, um cruzador equipado com um driver Slipspace pode viajar da Terra até o sistema Octanus em menos de um mês; viagem com um trajeto de 250 anos luz, diferente do sistema real, com um trajeto de 270 anos luz

Bomba Tática HAVOK

sigma11Este armamento nuclear é conhecido no universo de Halo por sua versatilidade e também por ser um grande avanço fictício da tecnologia nuclear existente hoje. O armamento utilizado pelo grupo de Spartans II em Sigma Octanus IV foi o mesmo utilizado por Master Chief, em Halo 4 e também pelo Noble Team na CG/trailer de lançamento de Halo: Reach. O armamento tecnicamente deve ser utilizado, acionado e transportado por um míssil, que guarda a ogiva nuclear e a detona com o impacto. Porém, devido a suas compactas dimensões, este armamento pode ser carregado por um único soldado em suas costas, o que permitiu que a equipe de Spartans II levasse este até a Base Alfa em Côte d’Azur. O mesmo ocorre em Halo 4, onde, na última missão do game, Master Chief leva este equipamento em suas costas, com o objetivo de chegar ao centro do Composer de Didact para assim destruí-lo. Durante  CG de Halo: Reach, apresentada inicialmente na E3, a equipe Noble infiltra um armamento Havok em uma fragata Covenant durante um conflito antecessor dos eventos de Halo: Reach.

sigma12Além das importantes atuações do armamento no universo de Halo, ele também é responsável por inspirar a criação de um mapa multiplayer. O mapa Havok foi inicialmente lançado em Halo 2, mas com o sucesso do mapa, este teve outras aparições em Halo: Reach, Halo 4 e Halo: The Master Chief Collection. Todas as remasterizações do mapa traziam este em um ambiente diferente. Em Halo 2, este encontrava-se em um ambiente frio, com neve e gelo. Em Halo: Reach, este foi situado como um mapa da forge, que poderia ser jogado no multiplayer; O mesmo também ocorreu em Halo 4. Em Halo: The Master Chief Collection o mapa foi ambientado em meio a uma selva, as paredes da instalação do mapa são cobertas de musgos e o ambiente foi remodelado para parecer antigo e desgastado.

Cidades da Colônia de Sigma Octanus IV

A colônia do planeta Sigma Octanus IV conta com algumas cidades principais, citadas na HQ Halo: The Fall of Reach. Estas cidades foram inspiradas em localizações que realmente existem no planeta Terra atualmente. Não existem informações confirmadas ou localizações confirmadas sobre as cidades  Huiren e também Silma, encontradas da HQ. Acredita-se que estas informações foram adições particulares dos produtores da HQ.

A verdadeira cidade de Côte d’Azur localiza-se na França. Na realidade, trata-se de uma região composta por várias cidades. A tradução deste termo para o português significa “costa azul”, e a região foi nomeada desta maneira em função de suas águas muito limpas e também muito azuis; muito mais azuis do que a água do mar ou a água de rios locais. A região de Côte d’Azur é a única região do território francês banhada pelo Mar Mediterrâneo e também a região mais cara para se viver em todo o país. Côte d’Azur é uma região conhecida pela sofisticação; anualmente, a região recebe o festival internacional de cinema, conhecido como Festival de Cinema de Cannes, responsável por reunir personalidades internacionais do cinema e profissionais famosos ligados à produção de filmes.

A verdadeira cidade de Caracas localiza-se na Venezuela. Ela representa uma cidade menor do que Côte D’Azur na colônia de Sigma Octanus IV, mas é a região mais desenvolvida economicamente da Venezuela, além de ser também a capital do país. Na capital Caracas encontra-se o histórico palácio de Miraflores, construído em 1884; é o atual palácio presidencial da Venezuela.

A verdadeira cidade de Enfield localiza-se nos EUA, no estado de New Hampshire. Trata-se da menor cidade dos EUA, segundo o senso americano de 2000. Segundo dados coletados no ano 2000, a cidade contava com uma população de apenas 4618 habitantes. A cidade também possui uma das menores áreas de cidades nos EUA, apenas 111, 8  km², dos quais 104,2 km² cobertos por terra e 7,4 km² cobertos por água.

Fontes

Halo: The Fall of Reach

Halo: Ghosts os Onix

Halo Nation

Halopedia

Google maps



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